Pesquisar este blog

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Mussum Forevis


Antônio Carlos Bernardes Gomes, mais conhecido como Mussum (Rio de Janeiro, 7 de abril de 1941 - São Paulo, 29 de julho de 1994), foi um músico e humorista brasileiro.
Como músico foi membro do grupo de samba Os Originais do Samba e como humorista, do grupo Os Trapalhões.
Mussum teve origem humilde, nasceu no Morro da Cachoeirinha, no Lins de Vasconcelos subúrbio do Rio de Janeiro. Estudou durante nove anos num colégio interno, onde obteve o diploma de ajustador mecânico.
Pertenceu à Força Aérea Brasileira durante oito anos, ao mesmo tempo em que aproveitava para participar na Caravana Cultural de Música Brasileira de Carlos Machado. Foi músico e sambista, com amigos fundou o grupo Os Sete Modernos, posteriormente chamado Os Originais do Samba. O grupo teve vários sucessos, as coreografias e roupas coloridas os fizeram muito populares na TV, nos anos 70, e se apresentaram em diversos países.

Antes, nos anos 60, é convidado a participar de um show de televisão, como humorista. De início recusa o convite, justificando-se com a afirmação de que pintar a cara, como é costume dos atores, não era coisa de homem. Finalmente estréia no programa humorístico Bairro Feliz (TV Globo, 1965). Consta que foi nos bastidores deste show que Grande Otelo lhe deu o apelido de Mussum, que origina-se de um peixe.

Em 1969, o diretor de Os Trapalhões, Wilton Franco, o vê numa apresentação de boate com seu conjunto musical e o convida para integrar o grupo humorístico, na época na TV Excelsior. Mais uma vez, recusa; entretanto, o amigo Manfried Santanna (Dedé Santana) consegue convencê-lo, e Mussum passa a integrar o quarteto (que na época ainda era um trio, pois Zacarias entrou no grupo depois) que terminaria tornando-o muito famoso em todo o país. Mussum era o único dos quatro Trapalhões oficiais que era negro (Jorge Lafond e Tião Macalé, apesar de também negros e atuarem em vários quadros com o grupo, eram coadjuvantes).
Apenas quando Os Trapalhões já estavam na TV Globo, e o sucesso o impedia de cumprir seus compromissos, é que Mussum deixou os Originais do Samba. Mas não se afastou da indústria musical, tendo gravado discos com Os Trapalhões e até um solo dedicado ao samba.

Uma de suas paixões era a escola de samba Estação Primeira de Mangueira, todos os anos sua figura pontificava durante os desfiles da escola, no meio da Ala de baianas, da qual era diretor de harmonia. Dessa paixão veio o apelido "Mumu da Mangueira". Também era flamenguista.
Mussum foi considerado por muitos o mais engraçado dos Trapalhões. No programa, popularizou o seu modo particular de falar, acrescentando as terminações "is" ou "évis" a palavras arbritrárias (ex: forévis, cacildis, coraçãozis) e pelo seu inseparável "mé" (ou "mel", que era sua gíria para cachaça).

Ele também tinha um jeito esculhambado, irreverente e descontraído engraçadíssimo, num momento gritando e bancando o valente, e noutro gemendo e chorando. Sua gargalhada e seu grande sorriso eram suas marcas registradas. Numa época onde ainda não havia o patrulhamento "politicamente correto", Mussum se celebrizou por expressões onde satirizava sua condição de negro, tais como "negão é o teu passadis" e "quero morrer pretis se eu estiver mentindo", além de recorrentes piadas sobre bebidas alcoolicas.

Outras frases:
Criôlo é a tua véia!
Ui, ui, uuui!
Eu vou me pirulitar!
Glacinha (gracinha)!
Casa, comida, três milhão por mês, fora o bafo!
Cacildis! Vou me empirulitar!

Apelidos:
Azulão
Caipirinha
Cromado
Maizena
Morcegão
Grande pássaro
Kid Mumu da Mangueira
"Da Mangueira"
Muça

Segundo depoimento recente de Dedé Santana, Mussum era o único dos Trapalhões que, na frente das telas, não representava um personagem. O tempo todo, Mussum era ele mesmo: alegre, brincalhão, risonho, querido por todos. Também afirmou que Mussum era o único trapalhão que não precisava fazer o menor esforço para ser engraçado.
Se acha exageradas as afirmações sobre popularidade do quarteto, basta dizer que das 20 maiores bilheterias do cinema brasileiro ever, 12 são deles. E cinema nem era o negócio principal dos quatro.

E sobre a popularidade de Mussum, bom, não há pesquisa objetiva sobre, mas pergunte a rejeição dos quatro entre seus amigos e constatará que a dele beira a nulidade.
Era difícil, de qualquer maneira, não gostar deles – cada um encarnava um personagem: Didi era o cearense perdido no Rio de Janeiro; Zacarias, o mineirinho ingênuo; Dedé, o galã (?) que tinha a masculinidade contestada, e Mussum era o negro sambista apreciador de cachaça e dono de um linguajar próprio.
Impossível pensar na fórmula atualmente. Ainda mais líder de audiência no horário nobre do “nobre” domingo da Rede Globo.
Só que, à época, as pessoas pareciam ter maior facilidade em entender que uma brincadeira quase sempre é apenas uma brincadeira, e a epidemia do politicamente correto não servia para as pessoas incorporarem qualquer coisa como ofensa pessoal. Mussum foi (é) o ícone de tudo isso, encarnando um personagem três doses de pinga acima do restante do grupo em pelo menos 50% das cenas.
“Com suas atuações politicamente incorretas, ele deixou sua participação no melhor momento do humor na televisão brasileira. ‘Os Trapalhões’ foram a coisa mais importante na minha formação cultural, até eu descobrir os Beatles. E Mussum era o (/Paul/) McCartney”, afirma Fabio Cascadura, líder da banda baiana Cascadura e fã do quarteto.

Mas a brincadeira de gostar de bebida não era apenas brincadeira e ele acabou vitima do alcoolismo. Não sem antes gravar em pedra o jeito de falar empregando o “is” no final de todas as palavras, e bordões e frases como: “quero morrer pretis se eu estiver mentindo”, “crioulo é a tua veia”, “preto é teu passadis”, “vou me pirulitarzis” e o clássico “cacildis”.

“Eu gostava do Mussum, ele representava um carioca nonsense no meio de toda aquela bagunça que eram os Trapalhões. Acompanhei os caras desde quando era na TV em preto e branco, sem falar que os Originais do Samba (/conjunto que tinha Mussum como integrante/), conseguiram que eu cantasse ‘Do lado direito, da rua direita...’. Mussum era o cara: só no forevis”, diz Clemente, líder dos Inocentes e integrante da Plebe Rude.

Teve um problema com Renato Aragão no começo dos anos 1980, quando junto a Dedé e Zacarias acharam que Didi estava faturando acima da média do time.
Fundaram a DeMuZa (com as iniciais dos três), para contrapor a Renato Aragão Produções (criada em 1977), lançaram sem o quarto mosqueteiro o filme “Atrapalhando a Suate”, mas a coisa aparentemente foi resolvida dali até o final da vida de Mussum, que marcou o final do grupo – “o Brasil já ficara menos engraçado com a morte de Zacarias em 1990”.

Depois disso, Renato Aragão continuou na Rede Globo, ancorando “Criança Esperança”, pousando de helicóptero nos braços do Cristo Redentor, criou um programa para chamar de seu, “ A Turma do Didi”, e Dedé Santana perdeu o rumo da carreira.
Criou o “Comando Maluco” em 2005, junto a Beto Carreiro, mas em 2008, com a morte do coubói brasileiro, o programa acabou. E no mesmo ano retomou a parceria com Renato Aragão na “Turma...”, estreando em junho daquele ano nas tardes de domingo da Rede Globo, onde continua até hoje.

http://virgula.uol.com.br
http://pt.wikipedia.org

quarta-feira, 29 de julho de 2009

TV INTER

Watch live video from tvinter.net sports on Justin.tv

terça-feira, 28 de julho de 2009

Bar ambulante garante diversão enquanto os clientes pedalam


Os clientes pedalam enquanto tomam seus chopp's/Fotos: Divulgação

Já imaginou um bar que se desloca pela cidade? Agora imagine esse bar sendo movido pelos próprios clientes enquanto eles pedalam. Pensou nisso tudo? Então bem vindo ao Fietscafe, um bar ambulante que se locomove graças à força dos seus clientes - literalmente.

A ideia foi pensada em Amsterdã, na Holanda, e já se espalhou por diversos países. Nos Estados Unidos, por exemplo, ganhou o nome de Pedal Pub. Atração turística de muitas cidades, esses bares podem receber até 16 “clientes” por vez, que são servidos enquanto pedalam.




Enquanto todo mundo se diverte, um motorista (devidamente sóbrio) garante a segurança de todos.

Mas nem todos precisam fazer força. Dos 16 assentos, apenas 10 tem pedais, por isso o ciclista-cliente pode trocar de lugar de vez em quando, ou permitir que alguém especial fique com a vaga privilegiada.

Dentro do bar, um barman e um motorista (ambos devidamente sóbrios) garantem que todos cheguem felizes e seguros aos seus destinos. Mais uma forma inusitada e não poluente de conhecer a cidade e se divertir com os amigos. Já imaginou se a moda pega aqui no Brasil?



http://www.ecodesenvolvimento.org.br

Raul Seixas



Rauzito
Raul jamais descansará em paz se depender da censura, a eterna mosca na sua sopa. O documentário 20 Anos Sem Raul será lançado em DVD conforme a previsão da produtora MZA, no dia 21 de agosto, data da morte do roqueiro brasileiro. E quase que "esse trem" atrasa por conta de uma decisão do Ministério da Justiça que determinou a inclusão de uma advertência no material: Não Recomendado para Menores de 10 Anos.

É que o vídeo está repleto de citações e imagens envolvendo uso de drogas lícitas (cigarro e birita) e linguagem obscena (e coincidentemente envolvendo a clássica Rock das Aranhas). Ou seja, mais Raul impossível e cá entre nós, nada que um garoto de 10 anos nunca — "na história deste país" — tenha ouvido ou visto. No vídeo abaixo, que tá no Youtube para qualquer piá ver e ouvir, está o comentário que o Raul fez e que deixou o povo do Ministério da Justiça incrédulo. Ah, e o delega Elói assina embaixo tudo que o Raul diz, inclusive sobre a dedicatória das músicas.



Para muitos, ele é o pai do Rock brasileiro, prova disso e o numero de fãs que Raul possue em todo país, muitos não haviam nascido quando Raul dos Santos Seixas deixou esse mundo.
Nascido em 28/06/1945 em Salvador-Bahia, Raulzito como é chamado carinhosamente pelos fãs, começou muito cedo a despertar o gosto de leitura e Filosofia, mas sua paixão pelo Rock nasceu quando sua família mudou-se ao lado do Consulado Americano, ele logo fez amizades e começou a ouvir Elvis Presley, Little Richards, Fats Domino e Chuck Berry.

Raul sempre foi um fracasso na escola, já que pensava só em música, suas primeira banda foi os Relâmpagos, passando em 1964 a chamar The Panthers e mais tarde Raulzito e os Panteras, Raul Seixas chegou a prestar vestibular de direito, mas em 1967 ele volta à música, vai ao Rio de Janeiro com ajuda de Jerry Adriani, e no ano seguinte sai o primeiro disco pelo Odeon, com o nome de 'Raulzito e os Panteras'. O grande momento da carreira e quando ele se apresenta no Festival Internacional da Canção em 1972. Nessa época ele assina com a CBS(atual Sony-Music) e ganha o disco de ouro com o disco 'Gita', ele chega a se apresentar em programas como Silvio Santos e Chacrinha, e junto com Paulo Coelho, ele fundou: a Sociedade Alternativa, que tinha a frase: 'Faça o que tu Queres, a de ser tudo da lei', os militares não gostaram nenhum pouco, e Raul foi preso; torturado e expulso do país. Ele foi morar nos Estados Unidos, Raul chegou a gravar também com a Phillips e a Warner.



Nos anos 80, o Maluco Beleza volta ao Brasil, e vai morar na cidade de São Paulo, ele conseguiu sucesso, chegou a se apresentar na Praia do Gonzaga em Santos, levando 150.000 pessoas, num show memorável, em 1983 Raul lança seu livro a 'Raul Seixas na cidade de Thor', nesse mesmo ano ele aparece na TV Globo num especial para as crianças, em seguida faz um show no ginásio do Palmeiras e tem 10.000 fãs na platéia, mas nem tudo e festa, em 1986, ele começa abusar do álcool e a esquecer das musicas nos shows, muitas vezes, as pessoas chegavam achar que ele não era o verdadeiro Raul, e sim uma sósia, a prova disso, foi quando ele se apresentou no extinto do programa da Globo, com o nome de Mixto Quente(gravado na praia de Copacabana), onde Raul visivelmente esquece das letras, mas em 1987 o Disco de Ouro volta, a música Cowboy – Fora – da – Lei, e executada de Norte a Sul no País, no ano seguinte ele grava A Pedra do Gênesis, onde ele chega a dizer cansado do álcool e das drogas com a música ('Cansei de andar na contra-mão'), nesse mesmo ano ele faz a parceria com Marcelo Nova, e no ano seguinte eles gravam a Panela do Diabo, com direito a show no Olympia em São Paulo, com a casa lotada. No dia 21/08/1989 Raul e encontrado morto em seu apartamento em São Paulo, vitima de pancreatite, que ele sofria há dez anos, Raul além de Rock n Roll gostava de música do Nordeste, era fã de Luís Gonzaga.

Cerca de treze livros foram lançados falando de sua carreira, em vida ele lançou 30 álbuns, destaques para 'Krig-Há, bandolo! em 1973 e' 'Por quem os Sinos Dobram' em 1979. Raul foi enterrado nos braços do povo, chegou a ter cinco companheiras(duas americanas) e três filhas(duas cariocas e uma paulista). Em 1992 foi realizado no Dama Xoc em São Paulo, uma homenagem dos cinco anos sem Raul, com participação de vários músicos entre eles; Kid Vinil e João Gordo.

http://www.clicrbs.com.br
http://www.tvrock.com.br

\m/

quinta-feira, 23 de julho de 2009

NO APARTHEID




NO APARTHEID

A banda "NO APARTHEID" busca a consciência de um mundo melhor através da música e de suas ações. Tendo como objetivo, alertar a todos sobre os graves problemas em que vivemos.
O tema principal de suas letras trata sobre a discriminação racial e social. Originalmente chamada de política de segregação racial, que era usada como uma das fórmulas dos colonizadores manterem o domínio sobre a população nativa. Apartheid significa “vida separada”, uma palavra Africânder, que em 1948 foi adotada legalmente na Africa do Sul. Somente em 1990 este regime foi abolido. Comprovando que o termo é muito mais abrangente do que a simples cor da pele.
Na realidade, todas as culturas baseiam-se nas antigas sociedades, que à séculos vem sendo doutrinadas em diversas e distintas religiões. Não só na cidade em que vivemos, mas nos arredores de todo o planeta, mesmo em pleno século XXI, algumas pessoas persistem em distinguir as outras por sua cor. Não pela cor dos olhos, nem pela cor dos cabelos, nem pela cor de suas roupas, mas por suas crenças religiosas e principalmente pela cor da pele.
O universo não vai perdoar, onde tudo vai parar? Muito há de mudar, não deixem te cegar e pare de criticar. Se ao invés de falarem, as pessoas agíssem, o mundo seria bem diferente. Nós somos e vivemos 'no' apartheid, e não podemos permitir que nossos filhos cresçam em meio a discriminação, sem que nada seja feito.
Em meio à esse caos que vivemos, repleto de injustiças e controvérsias, mesmo que o inesperado esteja à espreita, uma força oculta invade nossas almas, uma energia pura toma conta de tudo e de todos. Faça parte desse movimento, percorra sua vida com fé e esperança. Transmita a positividade, pratique a igualdade. Devemos respeitar uns aos outros, pois somos todos iguais e vivemos em um mesmo e único ambiente. Respeite o meio ambiente!!!
Vinde uma longa estrada, cheio de entraves e utopias, não há carona para onde vão. O mundo conspira, ora a favor, ora tão contra que o tombo é inevitável. Então levantem-se, libertem-se, queremos ouvir você sentir, na busca pelo reggae sem discriminação, o sentimento mais puro, profundo e primitivo. Escute seu coração bater, sinta a pulsação disparar. Feche os olhos e deixe à vibração entrar, pois de nada adianta se não for verdadeiro, realmente tem que acreditar.
Portanto, respeite a vida e viva o agora, faça da vida uma arte, faça da arte seu prazer.

No Apartheid - Roots Rock Reggae.





* * NO APARTHEID * REGGAE SEM DISCRIMINAÇÃO * *

01/08 - Caxias do Sul - Vagão Bar

14/08 - Ivoti - Pub do Kascudo

21/08 - São Leopoldo - Jockey Club Bar

05/09 - Arambaré


www.twitter.com/noapartheid

www.myspace.com/noapartheid

terça-feira, 21 de julho de 2009

Toniolo rei do pixo



É praticamente impossível percorrer as ruas de Porto Alegre sem se deparar com o autógrafo “Toniolo” em muros, monumentos e prédios públicos. O autor das pichações, Sérgio José Toniolo, acredita que essa notoriedade pode agregar valor a produtos e serviços (lojas de tintas, por exemplo), e por isso decidiu colocar sua imagem à disposição dos meios de comunicação.

No início do ano, ele enviou carta a mais de 100 agências de publicidade de todo o Rio Grande do Sul, oferecendo-se para estrelar comerciais, em plena ação com seu inseparável spray, mediante um cachê de “apenas” R$ 100 mil. A mídia não ficou de fora: jornais e emissoras de rádio ou TV que desembolsarem R$ 10 mil poderão entrevistar o célebre pichador. “Os valores são altos mesmo, para selecionar melhor as propostas”, justifica. “Meu objetivo não é o dinheiro, e sim contar minha verdadeira história, coisa que até hoje ninguém fez direito“. Com esse valor, calcula, daria para cobrir os R$ 130 mil que alega ter investido em 21 anos de atividade com tintas, pincéis, barras de giz e adesivos. Até agora, não apareceu nenhuma proposta para o candidato a garoto-propaganda. No final da década de 80, Toniolo já publicara proposta semelhante em anúncios classificados, sem sucesso.


Anônimo famoso

Apesar do sobrenome onipresente, poucos conhecem a identidade desse verdadeiro mito urbano. Há mesmo quem duvide que ele exista.

Mas Sérgio Toniolo é real. Morador do bairro Petrópolis, solteiro, 58 anos, Segundo Grau completo, escrivão de polícia aposentado por problemas psiquiátricos desde os 42, ele é protagonista de uma história repleta de fatos inusitados e polêmicos – tudo confirmado pela clipagem de matérias publicadas em jornais do Rio Grande do Sul e do Brasil, as quais ele coleciona em uma farta pasta-arquivo.

Em 1980, tornou-se recordista nacional de participação nas seções de “cartas do leitor” dos principais veículos do País, com mais de mil mensagens publicadas desde 1972 – os assuntos iam da indignação com as fezes de cães nas calçadas às complexidades da reforma ortográfica da Língua Portuguesa, todos redigidos com clareza e objetividade dignas de um colunista profissional. A façanha chegou a receber destaque em uma reportagem exibida pela Rede Globo no Fantástico em 1981.

Não demorou para que os políticos esfregassem as mãos. Em 1982, o telegrama de um ilustre senador do Partido Popular (PP) mudaria sua vida para sempre.

- Nosso partido necessita sua ajuda. Conte com meu apoio para candidatura a cargo de sua preferência. Abraços, Tancredo Neves.

Empolgado, Toniolo solicitou ao TRE/RS a candidatura a deputado estadual pelo PMDB, que acabara de fundir-se ao PP de Tancredo. A Justiça Eleitoral, no entanto, barrou tais pretensões, sob alegação de que o escrivão era filiado ao PTB – o que ele não admite. “Foi uma fraude de gente que não queria que eu concorresse, mas eu dei o troco.” O número 1543, pretendido por Toniolo para a disputa do pleito de 1982, o acompanharia para sempre, a cada ano eleitoral, em suas “candidaturas” – inclusive a presidente da República – pelo fictício Partido Anarquista.

Apesar das bravatas, estava encerrada prematuramente a carreira política. Iniciava-se então a de pichador, que se mostraria bem mais promissora. A “estréia” ocorreu no mesmo ano, com uma frase escrita sobre o calçadão da Rua dos Andradas. “Eu queria que as pessoas, das janelas dos prédios, vissem meu protesto.” Logo voltou-se para outros espaços públicos, e as investidas foram aumentando em freqüência e audácia (confira no box), dividindo opiniões. Detestado por muitos, era tratado com simpatia por setores da Esquerda e publicações alternativas como o jornal Cobra.

Tantas foram as peripécias que, em 1986, um laudo da perícia médica do Estado o incapacitou para a atuação profissional. Diagnóstico: esquizofrenia paranóide. “Essa modalidade é uma das mais comuns, se manifestando por volta dos 40 anos de idade”, diz uma psicóloga que prefere não ser identificada (por motivo de ética profissional, justifica, pois não conhece o paciente). “Em geral, são indivíduos muito inteligentes e desconfiados, às vezes com mania de perseguição ou de grandeza, e acreditam serem dotados de uma missão especial a cumprir”.



Modus Operandi

Para quem se considera “o rei mundial da pichação”, não existe local à prova de ataques. Em anos eleitorais, ele chega a gastar mais de uma lata de spray por noite, e garante não ter medo da polícia ou de represálias. Pelo contrário: ele diz que, muitas vezes, ser preso ajuda a chamar ainda mais a atenção. “Sou o único pichador que assina o trabalho com o próprio nome, sem apelidos ou símbolos que ninguém entende“.

No que se refere a estratégias de ação, Toniolo garante que há muito tempo tem deixado as propriedades particulares em paz. “Pichar a casa dos outros causa mais revolta do que o atacar um monumento, por exemplo, e não tem o mesmo efeito”, justifica. “Tem que ser um lugar bem visível, que cause impacto”.

Articulado e bem informado sobre diversos assuntos, sua figura é bastante popular no bairro Petrópolis, onde mora desde que nasceu. “Tenho muitos seguidores, muitos dos quais ensinei a pichar quando ainda eram adolescentes, mas prefiro agir sozinho, pois o pessoal é amador e acaba fazendo muito barulho”, ressalta. O ex-policial já foi ao Interior e ao Litoral Norte para expandir sua marca. Nos anos 80, durante uma tour à pequena praia de Figueirinha, teve que correr muito para não ser baleado pelo revólver de um veranista que o flagrara autografando alguns muros. Os tiros passaram bem perto. Curiosamente, foram observadas pichações com o nome “Toniolo” até mesmo em municípios onde ele nunca esteve, as quais atribui a admiradores anônimos.




Problemas com a Justiça

Além de 3 mil sprays e 70 mil pichações, a memória do ex-policial contabiliza também tiros, ameaças de morte, prisões, uma internação psiquiátrica e incontáveis processos por incitamento ao voto nulo, perturbação da ordem e depredação.

Embora diga que só vai encerrar suas atividades “quando os políticos não sujarem mais a cidade”, neste ano ele tem mantido os sprays bem guardados, por precaução. No dia 2 de junho, ele terá que comparecer ao Fórum Central de Porto Alegre, onde será interrogado pela 10ª Vara Criminal, que recebeu denúncia do Ministério Público, por crime de dano ao patrimônio do Estado. Não será um trabalho fácil para a Justiça, pois ela própria determinou, em 1988, a interdição do ex-escrivão. O advogado Cristiano Prunes de Azevedo, especialista em Direito Civil, explica que essa condição legal torna o indivíduo inimputável (a exemplo do que ocorre com índios e menores de idade), sendo necessário um tutor designado para responder pelos atos e bens do interditado.

Sem se importar com o estigma de vândalo, Sérgio José Toniolo lamenta que os brasileiros sejam “acomodados” diante das injustiças. “O que falta ao pessoal é atitude“, diz o rei da pichação, enquanto espera o telefone tocar – de preferência, que seja alguma agência de propaganda. l

“Sou o inventor da pichação com hora marcada“.

Além de usar adesivos e pandorgas com o próprio nome (incluindo uma versão com lâmpadas, para exibições noturnas), Toniolo inovou ao avisar com antecedência seus ataques.

Em janeiro de 1984, último ano do regime militar no Brasil, ele anunciou no programa Guaíba Revista, então apresentado por Lasier Martins na rádio Guaíba AM:

- No dia 17 deste mês, às cinco da tarde, vou pichar o Palácio Piratini.

A notícia repercutiu. O então governador, Jair Soares (PDS), não quis pagar para ver, e colocou dezenas de policiais militares de prontidão em frente ao prédio. Para identificar o pichador, havia uma foto 3X4 obtida nos arquivos da polícia civil, onde ele trabalhara 17 anos. O retrato, defasado, mostrava-o cabeludo.

Na hora marcada, ninguém suspeitou do homem calvo que saía da Catedral Metropolitana e se dirigia à sede do governo, distante 50 metros.

- “Boa tarde, irmãos!”

A saudação confundiu os brigadianos, que deixaram passar quem eles acreditavam ser algum padre da paróquia. Tarde demais: Toniolo conseguiu pichar as letras T, O, N, I, O… assim que concluiu o “L”, foi detido (foto). Deu tempo até para colocar o pingo no “I”.



Encaminhado no mesmo dia ao Hospital Psiquiátrico São Pedro, para avaliação, mais uma vez ele driblou seus captores. “Eu conhecia o pessoal do hospício, pois levava muita gente lá quando trabalhava no Estado“. Assim que chegaram ao famoso endereço na avenida Bento Gonçalves, adiantou-se vários passos à frente da dupla de policiais civis que o conduzia e, espertamente, alertou na recepção:

- Estou trazendo dois dementes com “mania de policial”: segurem-nos, enquanto vou buscar os documentos que esqueci na viatura, e tomem cuidado, pois eles são perigosos!

Com a inversão de papéis, os plantonistas correram em direção aos agentes, agarrando-os como se fossem mais dois candidatos à camisa-de-força. Quando desfeito o equívoco, era tarde demais. O ex-escrivão tinha escapado pelos fundos do prédio.

Em novembro do mesmo ano, ele divulgou que sua próxima investida seria contra o Palácio do Planalto, mas foi preso logo após deixar Porto Alegre no ônibus que o levaria a Brasília/DF. “Dessa vez, eu sabia que seria preso, e o objetivo era esse mesmo“, revela. O mais incrível é que, até hoje, não se sabe como o nome “Toniolo” foi aparecer pichado no mesmo local e data prometidos.

http://www.noize.com.br

TONIOLO VIVE
TONIOLO LIVRE

A Artes das Ruas Parte 1




O que é graffiti?
De onde surgiu? Graffiti e pichação são iguais?

Essas perguntas não podem ser respondidas com exatidão, o que se tem são épocas, fatos, personagens, mídia e boatos, muitos boatos. Juntando todos esses ingredientes, e outros que não mencionei, podemos traçar um pouco do caminho do graffiti na história do mundo. Os mais antigos exemplos de graffiti vêm da pré-história e sem dúvida, o graffiti acompanha o homem desde seus primeiros passos. As pinturas rupestres representavam animais sendo caçados, deuses, sua rotina diária e um sem número de motivos para escrever nas paredes das cavernas.

Hoje em dia existem teorias que tentam explicar o motivo pelo qual o homem registrava todas essas imagens, uma delas é a de que os moradores eram nômades e registravam o cotidiano daquela região para se comunicarem com os próximos moradores que passassem pelo local. Levando em conta todos esses fatos das primeiras experiências, podemos dizer que graffiti é todo risco, rabisco, traço (ordenados ou não), linhas, formas feitas em qualquer suporte que dê características de inscrição urbana.

De acordo com alguns estudos o nome graffiti é o plural de "graffito", de origem italiana, no inglês foi adotado "graffiti", sem distinções. No português adotou-se "grafito", e no plural, grafitos (o dicionário Aurélio a partir de 1988 registra o graffiti como inscrição urbana).

Outro registro de inscrições urbanas vem de "Pompéia", cidade engolida por um vulcão, que preservou registros de que a forma de expressão que vemos hoje nas ruas já era utilizada das mais variadas maneiras: escreviam desde palavrões até propagandas políticas, aí você me diz: "Ah! Então não era graffiti, era pichação!". De acordo com o raciocínio anterior graffiti são traços, rabiscos que quando organizados tomam forma de imagens que irão compor um mesmo espaço urbano. "Estas imagens não poderiam ser letras?" Sim! E a união de letras forma palavras, que por sua vez, formam mensagens, e então voltamos para o fato dos homens das cavernas passarem mensagens para os novos moradores.

Na verdade o graffiti pode ser usado para reivindicar direitos, para dizer o que se pensa, para se expressar artisticamente, mostrar o que outros meios de comunicação não mostram, denunciar questões sociais, propaganda de vários tipos, ou simplesmente riscar seu nome em um local para registrar que você esteve ali. Seguindo esse pensamento, há vestígios de que graffiti e pichação são a mesma unidade ou que o graffiti é uma linguagem única e a pichação é a ação de grafitar qualquer coisa que não agrade o receptor, principalmente se ele não conseguir entender essa escrita ou achar que se deve fazer um trabalho de acordo com seus gostos ou costumes.

Quem nunca leu mensagens escritas nas portas de banheiros públicos ou botecos? Todos acham legal, menos o faxineiro ou o dono do estabelecimento, e assim tudo o que a sociedade acha que é "ruim", que não combina com a estética da sociedade falsamente chamada de ideal, acabam chamando de pichação, que dentre outros significados também se resume em "falar mal de alguém" e vem da idade média, quando padres escreviam mensagens recheadas de palavrões nas paredes das igrejas de religião contrária, usando um líquido betuminoso chamado "piche" (que também era usado para queimar pessoas acusadas de bruxaria). Em se tratando de registros, existe um documento de 1932 que relata a escrita nas ruas, até 1968. Essa linha permanecia com poucas mudanças, mas nessa época ou alguns anos antes, os E.U.A. já estavam fazendo uma nova linha de escrita, seus objetivos eram marcar seus territórios com codinomes e no maior número de lugares possíveis. As gangues viviam em constante disputa com seus inimigos e tudo era "marcado": trem, muro, telefone, cesta de lixo...


Após ser "descoberta" pelo jornal "New York Times", a cultura do graffiti desenvolveu-se mais ainda devido as grandes disputas entre os escritores, já fazendo parte da recém criada cultura Hip-Hop, que já se espalhava pelo mundo. No Brasil, o graffiti existia em forma de protestos e propagandas, até que em 1978 foi registrado o primeiro graffiti, já indo para uma linha mais artística, trazida da França. No início dos anos 80, começa aparecer a mesma linha de graffiti que se originou nos E.U.A., mas com as disputas, em pouco tempo os "escritores" criaram um novo tipo de letra, com traços retos e diferente dos americanos, que faziam a assinatura mais arredondada. Infelizmente logo foi apelidado pela mídia de "pichação", e como tal, devia ser repreendida.

Na mesma época que surgiu essa nova escrita, aqui no Brasil já estava germinada a cultura Hip-Hop (vindo através de filmes e música). Assim a cidade era dividida entre os escritores que faziam só letras retas, os artistas plásticos que pintavam à mão-livre, os adeptos da "stencil art" e os que faziam todos estilos dentro do "graffti hip-hop". Hoje existe uma verdadeira miscelânea, e todos os dias nascem novos artistas das mais variadas influências e opiniões. A escrita reta está sendo apreciada e estudada por diversos estudiosos do Brasil e de outros países. Os próprios escritores de graffiti estão fazendo revistas, vídeos, zines e estão indo para as galerias de arte, e de uma coisa pode-se ter certeza: o graffiti nunca irá morrer.







http://www.overmundo.com.br/

RAM EFS

NONPALIDECE




A mediados del año ‘96 se forma NONPALIDECE originalmente con Néstor Ramljak en voz y guitarra, Facundo Cimas en el bajo, Diego Bravo en guitarra y Galo Llorente en batería; así se funda la idea de experimentar con el reggae otra vez de las fuertes influencias de la escena jamaiquina de la década del ‘70, con este propósito se van sumando a la banda otros amigos músicos. Llevando el sonido hacia un lugar mas cercano del que se habían propuesto, sumándose así a la insipiente escena Roots local. Originales de la ciudad de Tigre ,Bs. As., Argentina. NONPALIDECE surge de un lunfardo (slang) con el cual hoy nos seguimos representando, no palidecer es la actitud de un guerrero y así nos identificamos con la música.
Con una formación de cuarteto dan ese mismo año su primer concierto tocando temas originales y algunos covers, entusiasmados, generan con la música un lazo, de esta manera y algunos meses mas tarde aparecen Bongo Pato y Leo Rodríguez en la percusión, Bruno Signaroli en trompeta, Agustín Azubel en saxo, German Bonilla en batería y Martín Mortola en teclado.
Transcurre algún tiempo dando conciertos junto a otras bandas, algunas piezas se acomodan y llegan a su primer disco “DREAD AL CONTROL”, grabado y editado independientemente en el 2000. Con un sonido aun fresco NONPALIDECE viaja al año siguiente a Costa Rica a participar de un festival que marco a fuego a la banda editando el disco en ese país. Con el master del disco extraviado y no conformes con el sonido NONPALIDECE lo regrabara 3 años mas tarde con el sello “Nuevas Versiones” e incluyendo un cover de Culture “behold”. En el año 2004, NONPALIDECE entra al estudio para grabar su segundo disco, producido por Diego Blanco, el cd se llamo “NUEVO DÍA” y es editado por 4k Record, con 12 canciones originales y dos versiones, este disco permite dar un paso importante a la banda consiguiendo mas difusión y colocando su primer corte “Revolución”. Número 1 por varias semanas en una de las emisoras mas importantes de Costa Rica (FM911). De este disco filman un video de “Tu Sueño”, en un clima distendido y natural afianzándose cada vez mas en la escena local e internacional.
Para fines de ese año se integra a la banda Gustavo Pilatti, guitarrista y compositor el cual había compartido algunos proyectos con Néstor Ramljak. Con esta formación definitiva comienzan a fines de 2005 a grabar el tercer disco. En mayo de 2006 es editado por Subterrania discos "HAGAN CORRER LA VOZ", producido por NONPALIDECE el disco tiene 13 canciones originales y una versión del tema “Dangerman” de Steve Ital "Hagan Correr la Voz" marca en NONPALIDECE la creciente evolución compositiva y musical propagando el mensaje del Reggae a todo el universo. Tomando el castellano como lazo para unir a todos los pueblos de habla hispana.







Reggae en el Universo!

CONTACTO

Leo Rodríguez
mail: leo.nonpalidece@gmail.com
tel: (005411) 4746.2846

http://www.nonpalidece.com.ar

domingo, 19 de julho de 2009

Refúgio Canastra



Para quem não conhece o Refúgio Canastra, ele fica localizado entre os municípios gauchos de Três Coroas, Canela e São Francisco de Paula, em frente a um dos picos mais tradicionais para a prática de escalada tradicional no Rio Grande do Sul, o Pico da Canastra. Existem várias vias de todas as graduações, desde o 5º, 6º, 7a, 8c. E vias em artificial A2, A2+ e A3. mais um sitio de Boulder.
O lugar possui total infra-estrutura com estacionamento, banheiros com água quente, cozinha completa e vagas em beliche, área de camping com iluminação e churrasqueira e um gramado perfeito para colocação das barracas.
Para quem tem aquele equipamento em casa que está paradao, a novidade esse ano é o bazar de usados onde você poderá vender seu equipamento ou até mesmo trocar com alguém por algo que lhe interessar.
Para quem chegar no sábado, o negócio é aproveitar e escalar a vontade. Existem duas vias clássicas que são a Ronco do Bugio (5º) e a Bugio Solando (6°). Para quem não possui muito conhecimento, poderá contar com o apoio dos escaladores Moisés Rodrigues e Rafael Seco, que possuem vasta experiência, inclusive com algumas vias abertas no local, e que poderão lhe dar todas as dicas necessárias.



Nos dias 25 e 26 de julho acontecerá mais uma edição da tradicional Festa Julina do Refúgio com várias atrações.

Atrações :
Caminhada orientada pela bióloga Vanessa Staldoni - o objetivo é que os participantes
conheçam a trilha que leva ao canion que fica nas terras do Refúgio e saibam mais sobre a flora, fauna e formação geologica da região.;
A clássica fogueira do Refúgio;
Música típica;
Quentão, pinhão e pipoca liberados;
Sorteio de brindes.

Para participar do evento será necessária confirmação antecipada, pois o número de vagas será limitada. Estamos solicitando 1Kg de alimento não perecível que será doado a entidades.

Colabore com a Natureza, traga a sua caneca.

Quando : 25 e 26 de Julho de 2009
Onde : Refúgio Canastra - Canstra Alta
Cidade : Três Coroas e Canela (RS)
Quanto: R$ 10,00 de ingresso + 1 kg. de alimento não perecívelvel, que será doado a uma creche.

Valor das Diarias: Casa vaga em beliche R$ 14,00 Camping R$ 7,00

Contato: Moisés R. Oliveira (51) 98364119
Site: http://www.refugiocanastra.blogspot.com
E-mail: refugio.canastra@hotmail.com
E-mail: moisesescalada@yahoo.com.br

ReggaeINformação




ReggaeINformação


TODO DOMINGO

DJ RAS EULER=REGGANDO A MASSA
(JAMAICA STYLE)


DIA 26/07
SANTÍSSIMA TRINDADE

DIA 19/07
=LION KULCHA SOUND SYSTEM=
K-naman(França)-Lion Kulcha Soundsistem
Djaha(Curitiba)-Lion Kulcha Soundsistem
Mc Coruja-Cw Bomb(Curitiba)-Lion Kulcha Soundsistem

Apresentando & lançando a nova Mixtape "REGGAE DANCEHALL IMPERIAL do Lion Kulcha Sound Sistem pelo selecta K.naman


LOCAL: ENTREBAR
VALOR: 3REAIS
AV.JOSÉ DO PATROCÍNIO, 340
CIDADE BAIXA-21HS
PORTO ALEGRE-RS

MYSPACE
K-naman: www.myspace.com/knamandeejay
Mr Venom: www.myspace.com/mistervenom97
Djaha: www.myspace.com/djahalks
Lion Kulcha Sound: www.myspace.com/lionkulchasound


Contato: reggaeinformacao@gmail.com

sábado, 18 de julho de 2009

Lica Tito




Com 14 anos de dedicação à música, Lica prepara-se para lançar seu primeiro disco solo, que deve sair ainda este ano e é muito especial. Entre as canções que integram o CD, está "Crazy Family", uma parceria com o rappers Germânicos. (gravado durante a turnê da Copa do Mundo - Alemanha 2006), "Amor" e uma homenagem a seu estilo de vida "A Noite" Isto acontece depois de ter integrado o grupo de rap feminino La Bella Máfia, com a qual rodou o Brasil e chegou a concorrer no Prêmio Hutuz – o mais importante do país na categoria Hip Hop, e a banda Groove James. Paralelamente à música, Lica mantém um trabalho social intenso. Em 2006, por exemplo, ministrou workshops para descendentes indígenas de Rondônia, em plena Amazônia. Também faz parte da ONG Cemina, que promove eventos pelo fim da violência contra a mulher e, através da qual, Lica gravou o disco "Mulheres do Hip Hop Pelo Fim da Violência Contra a Mulher", resultado de um workshop com 40 mulheres envolvidas com o Hip Hop de todos os cantos do Brasil. No entanto, a grande realização da cantora veio quando foi convidada a representar a América Latina no evento que comemorou os 10 anos da Unifem, órgão da ONU que luta pelo fim da violência contra a mulher, que ocorreu em fevereiro de 2007, em Nova York (EUA). Em sua recente carreira solo, Lica já contabiliza inúmeros acontecimentos. Já dividiu o palco e gravou músicas com grandes nomes do rap, como Afrika Bambaataa (EUA), Racionais (BRA) Ultramen (BRA), Seven Lox (AFR), Marcelo D2 (BRA), Mister Nice & Triple Finger (Alemanha), Tiro de Gracia (Chile), Beastie Boys (USA), Taz (Suiça)e Cholly (Canadá) Lica também levou o prêmio Hutúz 2006, na categoria rap feminino e foi convidada da Cidade de Dortmund e da Fifa para ser uma das atrações da Copa do Mundo, em 2006, que ocorreu na Alemanha.






http://www.myspace.com/licatito

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Rasta Blues




RASTA BLUES

A banda surgiu na cidade de Santo Ângelo, RS. Rasta Blues caracteriza-se por uma sonoridade dinâmica, com referências dos vários gêneros do reggae que passam pelo dub, roots, rock steady, nyabingi entre outros. Resultado do trabalho são os shows, sempre alegres, vibrantes e envolventes. O público define com o termo "reggae progressivo", identificando o estilo “rockers” do grupo. A idéia dos músicos é de sempre apresentar o novo e surpreender positivamente com essa originalidade. Clássicos do reggae mundial também fazem parte das apresentações com belas releituras.
A banda, que completa 10 anos em 2009, se prepara para o lançamento de seu primeiro disco oficial. O single foi lançado em janeiro, as três músicas são de autoria própria e independente. A faixa de trabalho "Get Up" já está rolando nas rádios do interior gaúcho e litoral do RS, SC e em Porto Alegre, onde atualmente fazem parte da cena cultural. No entanto, para aqueles fãs que não veem a hora do cd sair, já se pode ter uma prévia do que vem por aí, acessando os paginas.







www.myspace.com/rastablues
www.rastablues.blogspot.com
www.palcomp3.com/rastablues

Historia do Skate



S.O.D.

Os primeiros skates vieram dos patinetes: assim que a barra com a direção do brinquedo caiu, nasceu o skate. Outros dizem que os próprios surfistas criaram uma prancha com rodinhas e eixo de patins e madeira para surfar no concreto em dias de mar sem ondas.
Isso aconteceu na década de 50, e as primeiras adaptações para que algumas manobras fossem possíveis foram nos trucks. Em 1959, foi lançado o primeiro skate, Roller Derby.
No começo dos anos 60, com a produção em série dos carrinhos, o skate ficou popular da noite pro dia, e o primeiro campeonato de skate rolou em Hermosa, na Califórnia em 1963. Mas também saiu da moda de uma hora para a outra, porque começaram a divulgar que não era seguro, orientando os pais a não comprar para os filhos. Foi aí que rolou a primeira queda do esporte— há uma lenda urbana que nos ciclos de altos e baixos do skate, um declínio acontece a cada dez anos, aproximadamente. A mídia parou de se opor um pouco contra o skate quando um filme chamado “Skater Dater”, ganhou um Oscar, em 1966.
A popularidade do esporte foi ganhando força aos poucos, com algumas invenções. Uma das principais: Larry Stevenson criou o kicktail, o skate começou a girar nos pés dos skatistas e muitas manobras foram inventadas com isso.
De 1973 a 1975, aconteceu a revolução no mundo do skate: a criação das rodinhas de poliuretano. Elas deram muito mais tração e velocidade aos carrinhos e, combinando com trucks específicos, possibilitou a realização das manobras para um novo nível. Os tricks consistiam apenas em manobras de surf feitas no asfalto e piscinas vazias começaram a dar espaço para novos vôos.
Nessa época, nascia o skate moderno, num campeonato em Del Mar (Califórnia). A competição que parecia brincadeirinha, com acrobacias divertidas, mudou radicalmente com a entrada da equipe Zephyr e deixou o público e os juízes sem entender nada: os skatistas Z-boys tinham um estilo muito mais agressivo, muito mais próximo do skate independente de hoje. A cena pode ser vista no DVD “Dogtown – Onde Tudo Começou”.
Os anos 70 foram a época de ouro do skate. Começaram a construção de inúmeros skateparks, ranking e circuito de skatistas profissionais, revistas e filmes. Foi aí que o skate evoluiu e incluiu entre suas categorias vertical, slalom, downhill, freestyle e longjump. Pela primeira vez o skate tinha suas estrelas, como Tony Alva, Jay Adams e Stacy Peralta. Os carrinhos ficaram um pouquinho maiores e ganharam mais estabilidade.
Nessa mesma era, o skatista Alan Ollie Gelfand criou o ollie, manobra que revolucionou o jeito de andar de skate, mas também trouxe novas críticas contra o esporte, porque junto com outras manobras mais agressivas, causou muitas lesões e até mortes. Vários skateparks foram fechados e destruídos, e novamente o esporte caiu em declínio.
Nos anos 80, foi a vez das rampas de madeira e do street style revitalizarem o skate, assim como as rodas de poliuretano fizeram nos 70. O espírito independente e “faça você mesmo” levou skatistas a construir suas rampas e adaptar e esvaziar áreas e terrenos antes impossíveis de andar de skate.
Mais mudanças: as marcas de skate começaram a dominar a movimentação do esporte. E as inovações no tamanho do shapes e dos trucks permitiram que as manobras evoluíssem mais ainda. Essa geração teve entre suas estrelas Tony Alva, Christian Hosoi e Steve Caballero.
Entre o fim dos anos 80 e o começo dos 90, o street começou a ficar mais conhecido e o vertical ficou um pouco de lado. Foi a era de Mark Gonzáles, Natas Kaupas e Mike Vallely.
A queda do “ciclo de dez anos” aconteceu, mas em 95, o skate perdeu um pouco do lado “underground” com maior número de patrocinadores de skatistas street, eventos e a cobertura dos X-Games. O punk rock continuou popular no skate, mas o estilo hip hop também ganhou espaço no meio. As roupas largas dos skatistas acabaram virando influência na moda até hoje.
Os skatistas ganharam as ruas e essa tendência não mudará tão cedo. A atitude mais hard-core, o estilo cada vez mais agressivo equilibram-se com a comercialização do estilo de vida skate, que aparece em propagandas de chocolate e nos salários milionários de campeões nos Estados Unidos. No Brasil, muito bem representado por campeões mundiais em várias categorias, como Ferrugem, Mineirinho, e tendo como ídolo Bob Burnquist, a situação para os esportistas tem melhorado ano a ano.





4Fun

Rádio Jah Bless



SURGIMENTO DA RÁDIO JAH BLESS Tudo começou quando os Djs Tiago Roots e o Dj Christian, conversavam via internet sobre reggae. Nessa troca de informações, surgiu à idéia de se fazer uma rádio web, que logo foi se expandindo entre os amigos que vieram em seguida para ajudar na formatação do projeto. O Dj Tiago Roots, atualmente toca em festas de reggae em sua cidade natal, Porto Alegre, e há 5 anos tem um grande programa chamado Na Paz, já conhecido na Web. Tiago se autodenomina de romântico, porque sua vertente está mais ligada ao estilo Roots Lovers. Já o Dj Christian, ingressou no reggae em 1992, na cidade de Belém do Pará, no Angustura Reggae Clube. Já foi Dj da Rádio Marajoara FM, que também é do Pará, com um programa chamado Meio Dia In Reggae, existente até hoje. Então, com bastantes discussões, opiniões adversas e tudo o que interessava a uma evolução do assunto foram discutidas, e logo surgiram os outros colaboradores e amigos que deram apoio a idéia: Dj Rodrigo Roots, Mauro Marques, técnico em informática, ambos Paraenses, e Patric, da cidade de São Paulo, que trabalha no ramo de lan house. No dia 31 de janeiro de 2009, nasceu a Rádio Jah Bless, com toda a força e qualidade com sequências de todos os gostos, com muita interação e participação dos ouvintes, reforçando sempre que jamais querem ser melhor que nenhuma concorrente, mas sim, apresentar o que há de melhor no mundo reggae. Junto com a parceria dos 5 amigos, após muitos trabalhos em prática de Mauro Marques, apareceram outros colaboradores importantes para concretização do projeto, os amigos Felipe, da cidade de Brasília, Dyego, da cidade de Goiás e Ana Paula, da cidade de Belém do Pará, que ajudaram no nascimento da Rádio. Hoje a Rádio Jah Bless, pode ser ouvida pelo site www.radiojahbless.com.br, com qualidade de uma radio FM. É com esse intuito que nós da Jah Bless saudamos essa massa regueira do Brasil e do Mundo. Desde já agradecemos a sua interação regueiros, fiquem à vontade, façam novos amigos, troquem idéias, informações e o melhor, escutem reggae de qualidade, tem pra todos os gostos, a rádio é sua e da massa regueira, então Jah Bless de toda a diretoria da rádio. DIRETORIA: MAURO MARQUES - PA PATRIC FERNANDES - SP DJ TIAGO ROOTS - RS DJ RODRIGO ROOTS - PA DJ CHRISTIAN - RO COLABORADORES: FELIPE - DF DYEGO - GO ANA PAULA - PA


Ouça a Rádio JAH BLESS oa vivo

www.radiojahbless.com.br

www.myspace.com/radiojahbless

http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?origin=is&uid=6517905785628928583

sabeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee

Pure Feeling




PURE FEELING nasceu em 1998, em Porto Alegre - RS, num ano em que uma semente chamada “Reggae”já se expandia por todo o Brasil, e hoje é um ritmo tocado em todos os cantos do planeta. No sul do país e em outros estados, a banda é reconhecida como uma grande referência do gênero. Seguindo os fundamentos da música jamaicana, e todas suas influências, a banda grava seu cd Demo em 2000, conseguindo colocar uma das faixas na coletânea do Cd “Safra 2001” da rádio Ipanema FM, e a outra faixa no cd do “Fórum Social Mundial 2001”. Participou também da coletânea “Reggae as Pampas”, da Som Livre, gravado ao vivo no Bar Opinião, Poa-RS . No final de 2002, a PURE FEELING lança seu primeiro cd por inteiro, intitulado “Sobre Pedras”, tendo grande aceitação do público, sendo distribuído nacionalmente pelo selo Central Reggae, onde colocou uma faixa numa coletânea do mesmo em 2003. Em suas apresentações destacam-se parcerias com nomes consagrados do reggae como: Buth helemano (Hawaii), Junior Marvin (The Wailers- Jamaica), Peter Broogs (Jamaica), U-Roy (Jamaica), Fully Fullwood (Jamaica), Midnite (Ilhas Virgens), Sylvia Tella (Inglaterra), Cidade Negra (RJ), Gilberto Gil, Célia Sampaio (Maranhão), Tribo de Jah (Maranhão), Djambi (Curitiba), David Hubbard (Guiana Inglesa), Natiruts (Brasília), Nonpalidece (Argentina), S.O.J.A. (Washington DC), CULTURE (Jamaica), Gondwana (Chile), Mad Professor (Jamaica), Macka B (Europa), The Wailers (2009 - Jamaica), entre outros. Os principais eventos que participou foram: Quebra Tudo (Poa-RS, Natal de 2000), Reggae Contra Fome (Araújo Viana, Poa-RS, 2001), Reggae as Pampas (Araújo Viana, Poa-RS, 2001), Tributo a Peter Tosh (Opinião 2002, 2003, 2004) Maratona do Reggae (Anhembi, SP, 2002), Kaiser Music (Gigantinho, Poa–RS, 2003), Maranhão Roots Reggae Festival (MA, 2003), este um dos maiores festivais de reggae do Brasil, eventos da rádio Ipanema FM, como o Ipanema Reggae Dub (2004,2005), Reggae Revolution (Opinião - Poa - 2006), Festival de Verão (De Raiz- Floripa - 2007), S.O.S. Gravatá (Praia Mole - Floripa - 27/07/2008)suas Turnês Internacionais para Argentina, no Cultural Reggae Tour, em Buenos Aires, nos dias 09, 10 e 11/03/2007, no Auditório Sur, Teatro del Flores e La Transtienda Club, e 17, 21, 22, 23, 24 e 25 de novembro/2007, en El Tigre, La Plata, Mar del Plata, e Vila La Nãta, 13, 19, 20 e 21 de Setembro/2008 no Balon Rojo, Petecos, XLR e Micro Est. Arg. Junior, 07,08, 14, 15 de novembro de 2008 no Etadio Gei, Auditorio Sur, Blue, en Rosario e Plaja Bonita em Gualeguaychu. Participou do festival "Carlos Paz & Love", em Cordoba, 18/01/2009, com importantes bandas como Mad Professor, Gondwana, Nonpalidece, Macka B, sendo Pure Feeling a unica representante brasileira. A banda prepara seu novo Cd, onde lançou um single nas rádios, chamado “Dom de Viver”, que retrata bem o ideal da banda, onde muitos se identificam. Com mensagens positivas, de fé, igualdade e Paz, a PURE FEELING sempre traz um show empolgante, com muita energia, alto astral e consciência. Outra característica são as “pedras” que geralmente apresenta em seus shows de outros artistas como: Bob Marley, Peter Tosh, Culture, Steel Pulse, Peter Broogs, Gregory Isacs, RasBernardo, Alpha Blondy, Israel Vibration, Midnite, e muitos outros.








http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?origin=is&uid=9643252764886987401

http://www.myspace.com/purefeelingreggae

http://www.fotolog.com/reg_purefeeling

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Historia de um Cavalo




Cavalo Crioulo

Em 1493, os cavalos espanhóis pisam pela primeira vez em terra americana, na ilha Hispaniola, e são os antepassados diretos, de todos os cavalos “crioulos” americanos. Uma vez aclimatados ao novo ambiente e incrementada sua criação com as importações realizadas posteriormente, reproduziu-se com rapidez, em poucos anos, estendeu-se para as outras Antilhas e passou ao Continente. Ao que tudo indica, Panamá e Colômbia foram as primeiras regiões em importância na produção de rebanhos. Do Panamá passaram ao Peru, levados por Pizarro, onde começaram a multiplicar-se a partir de 1532. É também ali que chegam, em 1538, cavalos provenientes da criação de Santiago de Uruba (Colômbia). Charcas transforma-se, assim, em um importante centro produtor de eqüinos.
Contemporaneamente, Pedro de Mendoza (1535) e Alvar Núñez Cabeza de Vaca (1541) introduzem cavalos, diretamente da Espanha, no Rio da Prata e no Paraguai. Alonso Luis de Lugo se compromete a levar duzentos cavalos da Espanha para a conquista de Nova Granada e Hernando de Soto sai de San Lúcar de Barrameda (1538) com cem cavalos para sua expedição na Flórida. A partir deste momento, começa um verdadeiro intercâmbio de rebanhos eqüinos entre distintas regiões. Procedem de Charcas as manadas que Valdivia levou ao Chile, em 1541, as que Diego de Rojas levou para Tucumam, em 1548, e as que Luis de Cabrera levou para Córdoba, em 1573, e logo a seguir para Santa Fé. Nesta zona, mais ou menos na mesma época, chegam cavalos paraguaios, trazidos por Garay, descendentes daqueles que, 30 anos antes, Cabeza de Vaca introduziu diretamente da Espanha e dos que, em 1569, Felipe de Cáceres levou do Peru. Do Paraguai, procederam também os rebanhos eqüinos que chegaram à Buenos Aires, em 1580, levados por Juan de Garay e Adelantado Juan Torres de Vera e Aragón para Corrientes, em 1588. Do Chile, chegam à Argentina em 1561, através de Cuyo, rebanhos trazidos por Francisco de Aguirre, Castillo e outros.
Em 1605, entram no Chile os animais que o governador chileno Garcia Ramos levou do Rio da Prata e, em 1601, os que o Capitão López Vasques Pestaña levou de Tucumam. Verifica-se (Goulart, 1964) que a criação de cavalos se inicia nas reduções do Rio Grande do Sul em 1634, com os animais trazidos pelos padres jesuítas Cristóbal de Mendonza e Pedro Romero, de Corrientes, para onde os cavalos haviam sido levados, a partir de Assunção, por Alonso de Vera e Aragón, em 1588.
Paralelo a este movimento de rebanhos mansos, seja por abandono ou fuga dos domesticados, ou porque, com o correr dos anos, o número destes foi aumentando de tal forma que superou as possibilidades ou as necessidades dos primeiros habitantes de mantê- los sob controle no Norte e no Sul do continente americano, este primitivo rebanho crioulo se dispersou, formando enormes rebanhos selvagens que, no México e Estados Unidos, foram chamados de “mesteños” e “mustangs” e de “cimarrones”, nas ilhas e América Central. No Rio da Prata os designaram como “baguales”, o “kaitá” dos índios pampas que acompanharam o Dr. Zeballos (1834) em sua viagem ao Chile, ou “saguá”, dos índios do Noroeste argentino. Dos dispersados, os “cimarrones”, que habitaram os “lençóis dominicanos” ou “planos da Venezuela”, diz-se que eram caçados no primeiro quarto do século XVIII. Roberto Cunninghame Graham (1946) diz em seu livro que, por esses anos, nos planos da Venezuela, era o único lugar da América onde podiam encontrar-se cavalos “cimarrones”.
O “mustang” americano ou o “mesteño” mexicano tem origem parecida. Cabrera (1937 e 1945) e Denhardt (1947) explicam que não podiam ser cavalos abandonados ou perdidos pelas expedições de Cabeza de Vaca (1528, 1537), de Soto (1539, 1543) ou pela de Coronado (1540, 1542), porque a primeira não levava cavalos e as duas últimas praticamente perderam todas suas montarias, mortas por fadiga da viagem ou pelos índios. Acredita-se que foi Juan de Oñate, por volta de 1595, quem levou ao Sudoeste dos Estados Unidos os antepassados do “mustang”.
Parte daqueles cavalos domesticados se dispersaram posteriormente das missões, fazendas ou “ranchos” atacados pelos índios e constituíram o que a literatura americana chamou de “cavalos selvagens”, que eram cavalos mansos que viraram selvagens, “cimarrones” ou “baguales”, segundo as denominações que lhes deram nos “lençóis dominicanos” ou na “pampa sul-americana”. Dos originais “ginetes” andaluzes, possivelmente muitos morreram durante as conquistas, mas outros, sem dúvida, se reproduziram e seus descendentes, aclimatados pelo meio americano durante muitas gerações, forjaram essas populações crioulas, constituídas pelo “pequeno grande cavalo da América”, como acertadamente batizou Guilherme Echenique.


Sem dúvida, o Crioulo é descendente direto do cavalo trazido para a América pelos conquistadores. O mais difícil de demonstrar é a composição étnica da população eqüina da Espanha nessa época, quais eram os tipos de cavalos que predominavam e quais, por razões de distribuição geográfi ca, poderiam ser os que vieram à América e deram origem à nossa raça Crioula. Prado (1941), fez um estudo das “ascendências” etnográficas do cavalo chileno de 1541. Segundo o autor, os tipos primitivos de cavalos que tiveram marcada infl uência na conformação do Crioulo são os cavalos celta e saloutre, cuja combinação originou a antiga “Jaca espanhola” (cavalo de alçada inferior a 1,47 metros - U. Prado, “El Caballo Chileno”, pág. 13), o bérbere ou raça africana, o asiático ou árabe e o germânico ou nórdico. Estes tipos de cavalos podem dar uma idéia aproximada, segundo Prado, do que foi o cavalo espanhol daquela época. O professor Ruy D’Andrade, em seus trabalhos (1935, 1939 e 1941), especialmente nestes três, em que estuda os elementos básicos da população eqüina da Península Ibérica, representa um valioso aporte para o estudo dos antepassados de nossos Crioulos, confi rmando a origem européia dos mesmos, ainda que marcadamente influenciados pelo tipo bérbere ou africano, mas alheios, quase por completo, da influência do asiático ou árabe. Da união desses tipos “garrano” e “líbico” (cavalo andaluz de perfil convexo ou subconvexo), o autor supõe que se deriva o tipo andaluz de perfil reto, e que os primeiros resultam, mais que sufi ciente para justificar no nosso Crioulo, nos tipos de perfil, chamados “asiáticos” e “africanos”, respectivamente, e que o autor chama de “tipo garrano ou celta” e de “tipo andaluz ou líbico”. Admite, igual a Dr. Cabrera, uma infl uência preponderante de bérbere na formação do cavalo espanhol, mas sem atribuirlhe, na realidade, o caráter de verdadeiro cruzamento, já que por uma hipótese, o autor lusitano supõe que “o cavalo andaluz não é nenhum parente próximo do árabe, nem descendente do bérbere, nem germânico, e sim, uma raça natural e local, transformada pela domesticação e por diversos cruzamentos sucessivos, efetuados até os tempos atuais. A estes grupos pertencem os cavalos bérberes e germânicos”. A infusão de sangue bérbere no tipo antigo andaluz viria a ser, assim, só um refresco de sangue e não um cruzamento. Eliminando o árabe como fator importante na formação das raízes da raça, só duas origens étnicas importantes tendem a equilibrar sua ação nela: o “africano”, representado pelo cavalo bérbere primitivo, e o “europeu”, produto da fusão dos tipos celtas, do soloutre e germânicos. Destacam-se, entre as características comuns herdadas de seus antepassados, a alçada mediana, que difi cilmente chega ou supera 1,50 metros, sua cabeça curta, triangular, de perfil reto ou subconvexo, as orelhas curtas bem separadas, amplas em sua base e pouco perfi ladas, o pescoço erguido, a garupa pouco inclinada e o temperamento ativo, herança do bérbere, que se unem à abundância de crinas e cola, ao aspecto “baixo e forte” e ao caráter tranqüilo de seus antepassados europeus.

http://www.abccc.com.br

Reggae - O Surgimento




Reggae, forma musical contemporânea da Jamaica. As origens deste estilo encontram-se no mento, uma combinação de tradições folclóricas africanas com o jazz, o gospel e o calipso, que chegaram ao país nos anos 1940. Na década seguinte, a influência das estações de rádio de rhythm and blues norte-americanas, principalmente as de Nova Orleans, levou os músicos jamaicanos a experimentar novos padrões na bateria e no baixo. Este estilo sempre em evolução tornou-se conhecido, nos anos 1960, como ska (ver Música afro-americana) e foi representado por artistas como Prince Buster e The Skatalites. Em 1966, o ritmo já havia se transformado em uma forma mais melodiosa, denominada rocksteady, que, mais tarde, deu lugar ao reggae. O sucesso Do the Reggay (1968), do grupo The Maytals, marcou uma das primeiras aparições do termo em uma canção. O reggae alterou os padrões tradicionais do rock, ao permitir que a guitarra assumisse um papel importante na marcação do ritmo, com acordes freqüentes nos tempos fracos, enquanto normalmente cabia ao baixo a execução de padrões melódicos. Jimmy Cliff foi o primeiro astro internacional do reggae, o que se deveu, em grande parte, à sua atuação em The Harder they Come (1972), vivendo uma das personagens principais, e à trilha sonora deste filme, que estourou nas paradas sucesso e cuja canção principal e homônima era cantada por ele. Logo depois, Bob Marley tornou-se o artista do gênero com o maior número de produções, unindo melodias influenciadas pelo estilo soul a letras vociferantes. Sua música era caracterizada pelo rastafari, uma mistura de misticismo bíblico e consciência afro-caribenha. Marley e muitos outros músicos jamaicanos cantaram sobre o libertar-se da opressão e a luta por seus direitos, ao mesmo tempo em que advogavam o uso da maconha como um sacramento RELIGIOSO. Esta crença conseguiu o reconhecimento popular com o álbum Natty Dread (1975). Quando Marley faleceu devido a um câncer, em 1981, ele e sua banda, The Wailers, já recebiam mundialmente o respeito do público pelas suas canções pop, marcadas por um forte espiritualismo. O som do reggae continuou a ser reinventado dentro dos estúdios por músicos inovadores como Lee Perry e King Tubby, que usaram efeitos de eco e atraso para criar um som que é conhecido como dub. DJs (disc-jóqueis) como U Roy e I Roy começaram a falar em cima das gravações, um estilo que passou a ser denominado toasting. Grupos vocais como Culture e The Abyssinians combinaram harmonias ricas com profundas meditações religiosas. Na década de 1980, o reggae popularizou-se com a voz baixa de artistas como Gregory Isaacs. Com Under me Sleng Teng (1985), de Wayne Smith, surgiu uma nova forma dessa música, com acompanhamento eletrônico, que ficou conhecida como raggamuffin ou, simplesmente, ragga. O estilo rude de Shabba Ranks concedeu-lhe dois prêmios Grammy (1991 e 1992) e astros do rock como Eric Clapton, Paul Simon e The Police fizeram uso do reggae em seus trabalhos.





JAH SABEEEEEE