Foto: Almir Dupont, BD
No ranking das bebidas mais consumidas no país, a cerveja só perde para o leite e o café. A novidade é que, consumida com moderação, a geladinha faria bem até para atletas.
Esta pelo menos é a teoria levantada pela Universidade de Granada e pelo Conselho Superior de Investigações Científicas da Espanha. As duas instituições realizaram uma pesquisa com 16 atletas e constataram que, após a atividade física, a cerveja é capaz de restabelecer as perdas hídricas de maneira tão eficiente quanto a água e sem nenhum prejuízo aparente. A recomendação diária seria de no máximo duas latas da bebida.
Outros aspectos positivos, segundo o estudo, é que a cerveja é fonte de energia e proteínas e rica em vitamina B, sais minerais e antioxidantes. A bebida também contém flavonoides, poderosos agentes contra os radicais livres, moléculas que aceleram o envelhecimento. Essa substância está por trás da boa fama que o vinho ganhou nos últimos anos, especialmente no quesito prevenção de males cardiovasculares.
Mas nem todo mundo engole essa história de cerveja liberada. A Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva afirma que a cerveja não traz nenhum benefício para atletas ou praticantes de atividade física e que beber água e isotônicos água é o ideal para se hidratar.
E como fica aquela história de que cerveja dá barriga? Pesquisadores dizem que, apesar da quantidade de calorias presente nas bebidas alcoólicas como a cerveja estudos populacionais mostram que homens que bebem têm, em média, o mesmo peso dos abstêmios. No caso das mulheres, até um pouco menos.
A famosa barriga de cerveja não passa de mito. Ela é, simplesmente, gordura onde o nosso organismo mais gosta de armazenar suas reservas e está mais relacionada a maus hábitos alimentares e sedentarismo que ao consumo de cerveja.
Portanto, beba e coma com moderação!
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